Continua-se a alargar a base social solidária com o povo palestino na Galiza e na Europa, desta volta focado no boicote contra o fundo de investimentos Kohlberg Kravis Roberts, conhecido como KKR. A companhia, que está por trás de festivais como Resurrection Fest, Son do Caminho ou Caudal Fest, vem de ser deslegitimada agora por dúzias de artistas e grupos musicais que apoiam o boicote seguindo as bases éticas da iniciativa BDS, muito ativa no país.
Desde 2024, o fundo KKR almeja fazer lucros na música, e chegou a participar em até 80 festivais arredor do mundo, para o que utiliza a ferramenta da empresa Superstruct Entertainment. No transfundo de mais umha operaçom de compra venda entre as milhares que decorrem no mundo das finanças, o movimento popular desvendou umha trama bem escura. Fijo-o o jornal O Salto, que informou ao grande público que KKR participa na promoçom imobiliária dos territórios ocupados na Palestina, desta volta através do grupo alemao Axel Springer. Henry Kravis e George Roberts, dirigentes de KKR, som aliás financiadores do Partido Republicano nos USA, e participa aliás no mercado israeli através de Optiv, qie colabora com Israel IntSights, fundada por ex-oficiais sionistas. Do fundo de investimento participa também David Petraeus, um exdirector da CIA e general que dirigiu a ocupaçom do Afeganistám entre 2010 e 2011.
Internacionalismo desde a Galiza
As iniciativas polo boicote a eventos culturais participados polo capital sionista tiveram lugar em diversos países de ocidente, tais como a Inglaterra ou a Finlándia. Pouco depois, a campanha materializou-se na Galiza, onde o mundo dos macro-festivais está a ganhar mais e mais dimensom, em parte polo apoio institucional fornecido pola Xunta. O governo autonómico, dentro da sua estratégia de turistizaçom, tem repartido dúzias de milhons em contratos sem concurso público, utilizando para tal fim a Agência de Turismo da Galiza.
Agora, às portas de O Som do Caminho reunir milhares de pessoas na nossa capital, mais de trinta artistas e bandas denunciam “o silêncio dos grandes festivais ante o massacre em andamento”. Através dumha carta aberta exigem aos festivais participados por KKR (O Som do Caminho, Caudal Fest, Resurrection Fest e Morrinha Fest) aderirem ao compromisso ético com a iniciativa Boicote, Desinvestimento e Sançons. Neste momento, festivais internacionais como o Mighty Hoopla en Londres ou a plataforma Boiler Room já aderiram aos princípios da BDS. A carta foi encaminhada polas artistas também às deputaçons e concelhos galegos. Alguns deles, como o da Corunha, amanhecia hoje com cartazes de propaganda assinalando a cumplicidade municipal com a empresa sionista de lazer e festivais.
Alguns dos nomes das artistas e bandas aderidas à campanha som Malkeda, Zénit (Juan González Moreno MC), Petrowski Beats, Dakidarría, HighPaw, Hugo Guezeta, Cé Orquestra Pantasma, Seitura, Satenta, xEARANx, Gael de Papel, Isabel Sobrino Romón, Carlos Gende Prego, Antón Ke, Toño López, Tangomango, Broa, Esmorgadas, Oscar Quant, Cuarta Xusta, la Asociación de Percusionistas y Tamborileir@s (APERTA), Zënzar, Lina e Lola, Bala, Rock contra el fascismo, Barahúnda, Teresa Ferreiro, O Rabelo, Bárbara Avelino, Elena Corbillón Cabrera, Loita Amada e O Leo de Matamá.