Por Antia Seoane /

A CIG vem de convocar um dia mobilizaçons a nível nacional em defesa das pensons públicas. A jornada está convocada para o domingo 15 de abril, e haverá manifestaçons e concentraçons simultâneas nas principais cidades e vilas do País.

O objetivo é descentralizar os protestos com o fim de visibilizar a ampla rejeiçom social a umhas medidas que estám encaminhadas e debilitar o sistema público de pensons, e a sua paulatina substituiçom por planos de jubilaçom privados.

Segundo informa a própria central sindical, previamente às mobilizaçons, iniciará umha campanha para levar aos centros de trabalho um debate arredor da necessidade de defender o sistema público de pensons, já que a reivindicaçom de umha pensom digna “é umha luita que abrange a toda a classe trabalhadora”.

O enfraquecimento do sistema público de pensons

Com a desculpa da crise econômica, os sucessivos governos espanhóis venhem realizando nos últimos 10 anos umha serie de reformas, com o beneplácito da patronal e dos principais sindicatos espanhóis, que afetam diretamente às quantias e condiçons das pensons públicas das galegas e dos galegos.

O atraso da idade de jubilaçom, o aumento do número de anos trabalhados necessário para poder cobrar a pensom completa, os sucessivos incrementos dos anos cotizados para o cálculo da base regulatória, a desvinculaçom das subas anuais das pensons do IPC oficial e a introduçom do fator de sustentabilidade, que começará a ser aplicado já no vindouro ano, som medidas que procuravam dificultar o acesso às pensons públicas e por outro lado, reduzir as quantias a perceber. O objetivo final é que a populaçom contrate planos privados para complementar o que vai ser umha paga de subsistência.

É por isso que a central sindical exige a revogaçom destas medidas regressivas.

Um sector que leva muitos anos no punto de mira do Capital

Como já relatávamos neste portal há escassos meses, o negocio que suporia a privatizaçom do sistema publico de pensons é demasiado suculento para pensar que as medidas políticas tomadas neste âmbito som fruto do azar, como por exemplo, os benefícios fiscais aprovados para a contrataçom de planos de penson privados.

Mas este processo de privatizaçom é mais lento do que o sector bancário desejaria devido à popularidade que o sistema publico de pensons tem entre a populaçom. A oligarquia é ciente que é necessária umha campanha mediática constante para que a resistência da populaçom seja o mais moderada possível.

Um discurso falaz e tremendamente catastrofista, com o avelhentamento da populaçom como principal argumento, disse que o sistema deixará de ser sustentável em poucos anos e colapsará. Os dados desmentem facilmente este argumento, que apenas busca alarmar a populaçom.