O movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sançons) continua a dar que falar na Galiza. Oito ativistas foram denunciadas e agora enfrentam um julgamento após a colocaçom de adesivos em uma loja do Carrefour em Vigo. A açom, realizada nas últimas semanas, faz parte de umha série de boicotes realizados em centros comerciais do País (o último fai uns dias em Compostela), em protesto contra o envolvimento desta corporaçom com políticas israelenses de ocupaçom e repressom do povo palestino.

A notícia chega com um forte impacto nas redes sociais, com imagens do protesto em Carrefour circulando rapidamente e publicado por BDS Galiza. A organizaçom denúncia nom só a normalizaçom da presença de marcas que apoiam a ocupaçom israelense, mas também as pressons contra os ativistas que se levantam contra esse sistema.

Com uma clara orientaçom contra as multinacionais que contribuem com o financiamento de regimes de opressom, as ativistas têm se organizado para ampliar a visibilidade da causa palestina, intensificando os boicotes e as açons. O caso de Vigo é apenas um exemplo da crescente mobilizaçom popular que também encontra respaldo em diversas partes do mundo.

Ante o avanço das açons, a resposta das autoridades nom se fez esperar: as ativistas foram identificados e agora enfrentam um julgamento por “danos leves”, de acordo com a denúncia formal.

Embora a acçom tenha ocorrido no Carrefour de Vigo, a pressom do BDS nom se limita à cidade. Várias localidades do país nos últimos anos também viram suas lojas e centros comerciais se tornarem palco de protestos semelhantes, com adesivos e faixas sendo colocados de forma a chamar a atençom para a questom da Palestina.

A luta por justiça social e contra a opressom é um dos pilares que fundamenta as mobilizaçons, que buscam chamar a atençom e criar impato nas grandes corporaçons ante a sua cumplicidade co sofrimento do povo palestino. A questom está longe de ser resolvida, e o movimento BDS promete continuar a sua resistência em diferentes frentes, com as ativistas demonstrando que nom se intimidam com as repercussons legais que podem advir de suas acçons, neste caso, como afirmam fontes ánti-repressivas, “um juízo claramente fora de lugar e intimidatório”.