O tópico colonial da Galiza submissa nom deixa de ser desmentida pola realidade. Ainda em pleno mês de agosto, as jornadas de protestos e mobilizaçons que protagonizam as classes populares galegas nom cessam: só entre ontem e hoje houvo parada na central térmica das Pontes, concentraçons em protesto polo peche de Poligal e nova jornada de greve das trabalhadoras das empresas de serviços subcontratadas por R.

Desde umha perspectiva mais geral, segundo os dados do Ministério de Trabalho, Migraçons e Segurança Social, as jornadas de trabalho perdidas na Galiza durante o ano 2018 superárom as 60 mil, e na primeira metade do presente ano já se ultrapassavam as 24 mil jornadas perdidas. Estes dados som só superados por Catalunha e Madrid, regions com umha populaçom mui superior à galega, e por Euskal Herria, um país que se caracteriza pola sua alta conflituosidade.

Greve na central térmica das Pontes

Além da jornada de greve, também estava convocada para hoje, entre as 12.00 e as 13.00 horas, umha concentraçom diante das instalaçons da central térmica em protesto pola parada produtiva da central, a qual já dura mais de quatro meses. As trabalhadoras e trabalhadores das empresas auxiliares querem deste jeito alertar sobre os previsíveis despedimentos por causa das mudanças que está a fazer a empresa energética. Instam às administraçons as interceder no conflito para evitar que se perdam empregos despois de 40 anos onde a empresa alcançou benefícios milionários.

Compre lembrar neste ponto que a central térmica que Endesa explora nas Pontes é a mais contaminante (enquanto as emissons de dióxido de carbono) de todo o Estado, responsável durante o ano 2018 da emissom de mais de 7,9 milhons de toneladas de CO2.

Mobilizaçom para retomar a produçom de Poligal

Entre as 10.00 e as 11.00 de hoje havia convocada umha nova jornada de protesta diante dos edifícios da Junta em Ferrol em contra do peche de Poligal. As pessoas despedidas demandam a mediaçom das administraçons públicas para buscar umha soluçom à parada de produçom da indústria. Querem que a planta retome a atividade para recuperar os mais de cem empregos que gerava a empresa antes que o grupo empresarial decidisse deslocar a produçom. Com este mesmo motivo os representantes sindicais também se reunirom com os alcaldes de Ferrol e Narom para que pressionem à Junta e ao Estado para buscar umha alternativa ao peche definitivo.

Trabalhadoras das subcontratas de R protestam contra a deslocaçom

INDRA e COMFICA prestam serviços de soporte telefónico para a operadora de telecomunicaçons R. Ambas empresas tenhem previsto deslocar o trabalho que realizam na província da Corunha fora da Galiza. Por este motivo, as trabalhadoras das duas subcontratas tenhem convocadas diferentes jornadas da greve e mobilizaçons de protesta durante toda a semana.

Este é outro motivo para exigir ser atendidos em galego quando falamos com os serviços de atençom telefônica.