Os passados 27 e 28 de julho, fôrom recebidos em Hernani e Oñati os presos políticos bascos Jose Jabier Zabaleta «Baldo» eXabier Ugarte, que passarom 29 e 22 anos em prisom respeitivamente.

A Associaçom COVITE, a Delegaçom do Governo em Espanha, VOX e a AVT (Asociación de Víctimas de ETA), interpuxerom diferentes denuncias na Audiência Nacional por estes atos de recebimento.

Agora a Fiscalía, vem de reclamar à Guardia Civil que identifique às convocantes do ato e aos posíbeis autores do delito de “enaltecimento do terrorismo”. Nos últimos anos abrirom-se na Audiência Nacional várias causas semelhantes , as quais remataron arquivadas.

Multas aos concelhos

Segundo informava a passada semana Jesús Loza, delegado do governo espanhol na Comunidade Autónoma Vasca, o Governo Espanhol está a preparar umha reforma de Lei de “Reconocimiento y Protección de las Víctimas del Terrorismo de 2011”, na que estám a estudar a possibilidade de incluir multas aos concelhos nos que se permita fazer recebimentos a ex-presos políticos, com o objetivo de que nom se podam realizar este tipo de atos que segundo o próprio Loza som «clarisimamente una humillación a las víctimas y un enaltecimiento del terrorista».

As outras vítimas do conflito basco

Em seis décadas, 1958-2018, fôrom detidas por motivos políticos 40.000 pessoas em Euskal Herria, isto significa o 1% da populaçom basca foi detida algumha vez.

Passárom por prisom 7500 pessoas, a maioría delas dispersadas em prisons a centos de quilómetros dos seus fogares, o qual pom em risco às pessoas que os vam visitar, de facto, 16 familiares de pres@s basc@s perdérom a vida nas estradas quando se deslocavam às visitas. Mais de 2500 cidadás/ns bascas estám refugiadas noutros países, vendo-se obrigadas a fugir para que nom as detiveram.

900 pessoas (746 confirmadas polo Governo Vasco) forom feridas por arma de fogo, pelotas de goma ou botes de fume. 104 pessoas perderom a vida a maos da policía nacional ou da Guardia Civil, nos quarteis baixo tortura, em manifestaçons ou em controis. 83 mais, perderom a vida em açons paramilitares levadas adiante polo Terrorismo de Estado baixo as diferentes siglas: BVE, AAA, GAL…

O 80% destas vítimas segue a dia de hoje sem ter pública e institucionalmente nengum tipo de reconhecimento nem garantia de nom repetiçom.

O caso galego

No nosso país, três militantes de Ceivar estám à espera de juízo por umha acusaçom de enaltecimento do terrorismo. Foram detidas no ano 2017 dias depois do ato de bem-vinda ao ex-preso independentista Antom Santos, na chamada Operaçom Jaro II.

Este tipo de imputaçom nom é algo novo, já no ano 2013, tal e como assinalava Ceivar na sua página web, eram 21 as pessoas que foram imputadas pola Audiência Nacional por delitos de enaltecimento do terrorismo, neste caso por portar fotografias dos presos e presas em diferentes atos públicos como concentraçons, manifestaçons e mesmo lip-dubs de centros sociais. Assinalavam também que nalgum dos casos, as pessoas imputadas souberam polos meios de comunicaçom “que figérom públicos sem pudor nengum os seus nomes e apelidos”.