A situaçom da Sanidade na Galiza nom resulta alheia para ninguém. Qualquer pode botar numha listagem de espera 10 meses quando antes botava dous, ou somos conhecedores/as da situaçom dantesca das urgências ou PAC´s. Os chamados “recortes” da década passada fôrom deixando todos os âmbitos da sanidade pública sem pessoal suficiente e adequado, dando pé a umha situaçom insustentável desde a ótica do cumprimento médico e a empatia do pessoal e @s pacientes. @s médic@s começavam (e seguem) a pedir o seu tempo mínimo para umha consulta com paciente, e @s enfermeir@s seguem reclamando mais pessoal para o seu trabalho (entre outras muitas cousas). O outro dia um companheiro comentava que estando no seu Centro de Saúde que ele tem designado, todo o pessoal fazia paro (paro semanal de 5 min ) na planta baixa e tirava foto da jornada de paro com as suas reclamaçons. @s pacientes ficárom na planta de arriba sem informaçom do que se pretendia, só escutaram: Vamos parar 5 min!


Hoje em dia com umha sanidade pública encaminhada para a privatizaçom e onde nom se assegura a tua supervivência numhas urgências, existem no nosso país umhas plataformas, coletivos e sindicatos que nom entendérom bem esta grave problemática, já que todas as luitas, denúncias e reclamaçons parciais e setoriais que estám presentes (PAC´s, atençom primária, urgências, etc..) com greves, paros e movilizaçons salteados e inconexos nom fam parte dumha frente comum de luita, questom básica e indispensável para tentar umha vitória da nossa sanidade. Esta frente comum ou de luita pola sanidade pública poderia estar representada por SOS Sanidade Pública, mas esta plataforma já nom foi criada para aglutinar todas as “luitas”, e tampouco agora tem interesse nengum em reconverter-se ou adaptar-se a esta etapa ainda mais catastrófica e precária. Esta plataforma é (deixando a um lado a etapa na que se encontre a nossa sanidade) umha frente comum dos partidos do parlamentinho contra Alberto Núnhez Feijóo e o PP desde o seu nascimento. Se a política da Xunta e de Feijóo se radicalizou na nossa sanidade, a da plataforma nom, seguem á procura de votos.

UMHA COORDENAÇOM BÁSICA
Entendendo que as luitas dos PAC´s, da atençom primária, etc.. som luitas “autônomas” polo seu caráter atual, também se entende que pertencem à mesma luita, e que podem funcionar coordenadamente se existisse vontade. Esta vontade (é presumível) nom vai sair dos coletivos ” autônomos ” por esse caráter, mas si poderia sair dos sindicatos que estám presentes na sanidade, ou melhor dito, dos sindicatos dispostos a conseguir o que se busca. Umha proposta, umha folha de ruta para protestos, mobilizaçons e greves para defender a nossa sanidade. Umha proposta flexível e aceitável por tod@s, que permitisse a pluralidade d@s trabalhadores/as e médic@s, e a sua vez unificasse a tod@s numha mesma luita. O caso é que tampouco existe vontade, mas nom por um caráter autônomo, de criaçom dos seus coletivos ( sindicatos ), se nom, porque estas formas de entender as luitas já nom tenhem espaço na Galiza.

Todo gira arredor dumha luita de ” setores” na que as protestas nom sobrepassam a normalidade ou nom estám presentes na rua ou na populaçom. Para muit@s a defesa da sanidade converteu-se em segundo termo por detrás dos votos a conquistar.

O coletivo de trabalhadoras/es das ambulâncias que luita por um convénio digno (contra umha empresa privada e nom na sanidade pública ) é o exemplo de como se pressiona e luita enquanto a patronal nom quer atender as demandas d@s trabalhadore/as. Na Galiza a sanidade continua a ser pública, ainda que a privatizaçom vaia ganhando terreno, e a nossa obriga coma galeg@s é defender a sanidade pública, a sanidade de milheiros de médic@s, enfermeir@s, celadores/as, condutores/as…, em definitiva, defender a nossa sanidade.