O ato político que o PP organizou na tarde de ontem na Sede do Celta de Vigo originou um enorme mal-estar entre a torcida celeste. O evento provocou que centos de seguidores celtarras se concentrassem diante da Sede que o clube tem na rua Príncipe para mostrarem o seu desprezo ao ato que decorriria dentro.


Um ato espanholista como provocaçom
Às 18.45 de ontem, quinta feira, o Partido Popular celebrou no salom Regio da Sede do clube viguês um ato político que contava com a presença do líder do PP, Pablo Casado, do presidente de Junta, Alberto Nunhez Feijoo e da presidenta do PP local, Helena Munhoz. A palestra tinha como assunto a defesa da unidade de Espanha.
O tema a tratar, e a data e o lugar escolhido polo partido ultra nom semelha que fosse casual. É dizer, defender a unidade de Espanha na sede do clube vigues, umha equipa com umha torcida, a celtarra, marcadamente antifascista e independentista ao dia seguinte de começar o juízo contra as políticas independentistas catalás só se pode entender como umha provocaçom.


O escudo nom se mancha, fora da nossa sede
Nada mais fazer-se público o ato, a reaçom de numerosos seareiros foi imediata e a indignaçom foi visível nas redes sociais. Ante a provaçom, as penhas nom calarom e já na terça feira publicarom um comunicado criticando a atitude da diretiva presidida por Carlos Mourinho por permitir este ato político. No comunicado, que começava “O escudo nom se mancha, fora da nossa sede”, também criticavam a criminalizaçom à que é sometida a afeiçom celtista devido à sua orientaçom política. As torcidas galegas som habitualmente vítimas do roubo de bandeiras da Pátria e demais simbologia galega à entrada dos estádios e o Celta mesmo chegou ao punto de proibir a entrada a Balaidos a seareiros por portar umha bandeira da Plataforma Que voltem para a casa.
Também chamavam a manifestar-se às 18 horas da tarde de ontem diante da Sede do Celta, situada na rua Príncipe, para mostrar o seu rechaço ao ato espanholista. A gente reunia-se no cruze da Príncipe mas umha barreira de uniformados impediam o passo à Sede. Logo se juntarom por volta dum cento de pessoas polo que o líder popular e os seus títeres, Feijoo e Rueda entre outros, forom recebidos ao berro de “Puta Espanha, puta Madrid!”.