Quando um/ha galego/a toma a decisom de lhe entregar a sua vida ao nosso povo opta por um caminho muito duro, longo e tortuoso. A militância independentista galega sempre tivo que remar contra vento e maré. A luita direta contra o estado exige ter claro o objetivo e ter claro que a nossa luita é umha carreira de fundo, exige um compromisso sério e consequente, exige umha entrega pessoal ao serviço do povo. Mas quando luitas por amor á pátria oprimida e por ódio ao opressor, quando luitas pensando no comum e nom no individual, quando luitas por algo tam bonito como é a liberdade da nossa naçom e do nosso povo é singelo escolher o caminho da luita, porque, ainda que duro e desagradecido, este caminho leva ao melhor destino possível: umha Galiza ceive e socialista.

Dizia que a militância independentista sempre tivo que remar contra vento e maré. A repressom que supom qualquer dissidência política (lógica para um estado burguês qualquer) é um preço que geraçom após geraçom tivérom que pagar dezenas de militantes independentistas (com prisom, morte, exílio…) e milheiros de patriotas (com multas, despedimentos, malheiras…).

Em 2019 o panorama repressivo para o independentismo é complicado, sobre tudo tendo em conta a existência dumha investigaçom, ainda aberta. Aliás dos três presos independentistas que luitam em prisom (CPIG) e dos dous mais desvinculados, que hoje se atopam encarcerados polo estado espanhol e dispersados polas suas chairas, e dalguns que se encontram fugidos por mor da sua atividade militante, o estado deu umha volta de porca com a operaçom “Jaro”, que deu começo em 2015 com nove detençons (CausaGaliza, organizaçom política), que continuou em 2017 com três detençons (Ceivar, organismo anti-represivo) e com a investigaçom prorrogada até 2020. Na atualidade estes doze militantes independentistas continuam em liberdade aguardando por um juízo sem data e com petiçons fiscais de dezenas de anos. Há que lembrar que estes militantes nom tenhem mais delito que trabalhar (no político ou no solidário) por nos libertar do estado que oprime ao nosso povo. Ademais, o salto qualitativo (na ofensiva repressiva do estado contra o independentismo galego) que supugérom as detençons de militantes políticos (dumha organizaçom política, sem nenhum contacto com nenhum ato de violência) em outubro de 2015 abriu um novo panorama repressivo, no que o Estado decidiu dar um passo adiante e pretende a aniquilaçom do independentismo. Sim, a aniquilaçom de qualquer atividade independentista, a aniquilaçom de qualquer expressom independentista, a aniquilaçom de qualquer pessoa independentista; esse é o objetivo o estado espanhol.

É preciso falar também do panorama repressivo doutras naçons que luitam contra o mesmo estado que nos oprime a nós. Na atual rede de prisons do estado espanhol há en torno a 200 presos independentistas bascos (além dos centos de fugidos), 12 presos independentistas cataláns (além de 7 exilados e de centos de processados), 6 presos comunistas, 8 presos antifascistas e também vários presos anarquistas (além de decenas de artistas, jornalistas… processados).

Também há que mencionar a repressom de baixa intensidade, sobre tudo no nosso país, ja que há centos de galegos e galegas com multas económicas, repressom laboral, processos judiciais abertos… por mor de luitar pola liberdade da nossa naçom. 

O estado espanhol nunca duvidou em reprimir (do jeito que for preciso) á dissidência política, nom o duvida hoje e nom o duvidará amanhá. Quem ontem calou hoje está preso e quem hoje cala pode esta-lo amanhá, luitar contra a repressom do estado em qualquer ponto geográfico garante a solidariedade, que é a tenrura dos povos.
A pesares deste panorama, no que a luita independentista foi assolada pola repressom do estado, a esperança nom se deve perder ja que sempre haverá patriotas que se ergam contra o opressor, sempre haverá quem luite pola independência da Galiza, sempre haverá um sector do povo galego que nom se renda ante o inimigo.

Há centos de militantes galegos/as no país que trabalhamos dia após dia polo formoso objetivo de libertar ao nosso povo da opressom nacional e à nossa classe da opressom do capital. A cada um/ha deles/as dizer-lhes: ânimo, avante sem trégua, a luita continua, o povo vencerá, a Revoluçom Galega chegará e antes ou depois o proletariado galego tomará o poder.