A sanidade continua a ser um dos sectores chave na hora de convocar multitudes em favor dos direitos colectivos e dos serviços sociais. No passado Natal, Vigo voltou a ser o centro neurálgico da defesa do sistema sanitário público contra os curtes; mais um ano, a cidade olívica acolheu umha outra manifestaçom multitudinária que denunciava a sobre-cárrega assistencial, as listas de agarda inacabáveis, as contrataçons lixo ou as jornadas intermináveis. Umha semana depois, as e os trabalhadores dos PAC (Pontos de Atençom Contínua) anunciam greve em favor da melhora das suas condiçons laborais.

A reivindicaçom de fundo do sector sanitário, tal como aparece formulada polas centrais sindicais, passa polo incremento orçamentário da atençom primária, o aumento do número de profissionais com contrataçons estáveis, e a convocatória dumha nova oferta pública de emprego para cobrir a totalidade das vagas.

Os PAC intensificam protesto

Os chamados Pontos de Atençom Continuada padecem com especial intensidade o pioramento das condiçons, derivada dos curtes e dos problemas organizativos. No dia 7 de Janeiro os seus trabalhadores e trabalhadoras encetárom umha greve indefinida, após múltiplas tentativas infrutuosas de diálogo com o Dergas.

Na realidade, as reivindicaçons dos profissionais já tenhem um ano de vigência, e sintetizam-se num programa de 8 pontos : demandam a equiparaçom de direitos ao resto dos profissionais do sistema de saúde, a retirada de objectivos da derivaçom hospitalar, equipos de enfermaria completos, revisom de planos, valoraçom de riscos, equipas de protecçom ajeitadas, e um outro cómputo de jornada mais justo, onde os permissos e as baixas computem neutro.

Os PAC, segundo as próprias estatísticas oficiais, estám a aumentar o número de serviços que atendem, muitos deles sem necessidade de derivaçom hospitalária, mas isto nom deriva na melhora da dotaçom dos centros nem das equipas que os dirigem.

Fontes sindicais apontam que a negativa da Junta a se reunir com o comité de greve, a exclusom dos seus representantes dos grupos de trabalho e reestruturaçom em Atençom Primária ‘patenteia a falta de disposiçom ou capacidade para resolver os problemas com os trabalhadores e trabalhadoras dos PAC.’