O vindouro sábado, dia 12 de Janeiro, está convocada, como já vem sendo habitual, a tradicional marcha à prisom de Teixeiro, que já vai pola XIX ediçom. A organizaçom convida às pessoas solidarias que quiseram assistir, a presentar-se às 11 horas da manha na gasolineira que há no quilometro 663 da estrada nacional N-634, moi próxima ao centro penitenciário de Teixeiro. Desde ali, partira-se em grupo até o cárcere.

Segundo publicam na web A irmandade da Costa, ao regresso da marcha a Compostela, celebrara-se também umha concentraçom na praza do Toural às 18 horas e para rematar a jornada haverá atividades no CSOA Aturuxo das Marias desde as 9:30 em diante, com ceia e foliada incluída.

Mostras de solidariedade e repressom

As datas próximas ao Natal som um momento ótimo para mostrarmos apoio e afeto àquelas pessoas retaliadas e privadas de liberdade, especialmente àquelas que foram pressas por questons políticas, por librarem batalha pola libertaçom das naçons oprimidas e da classe obreira.

Mas estas mostras de solidariedade coletiva acostumam estar no alvo da repressom. Esta mesma iniciativa foi objeto de acosso por parte das forças de segurança em numerosas ocasions. Na passada ediçom, a Guarda Civil, realizou um espetacular despregue de agentes armados para realizar registos e o seguimento a todas as pessoas solidárias que assistiram à marcha, se bem a atitude dos cans nom foi tam agressiva coma em anos anteriores.

Este tipo de açons, a vezes tam espetaculares, por parte da Guarda Civil nom tem outra finalidade mais que atemorizar às pessoas que se solidarizam e intimidar aos menos afeitos. Esta cerimônia de registros e controles vai normalmente acompanhada de sançons económicas elevadas, que buscam também debilitar economicamente o movimento popular. O ano de maior nível repressivo foi durante a marcha do ano 2013 quando chegarom a pedir prisom para três das pessoas assistentes. O motivo foi o lançamento de foguetes ao ar para fazerem ruído e que as pessoas pressas se deram conta da concentraçom que havia às portas da cadeia.

Teixeiro, um buraco para os maus tratos

O que acontece dentro dos muros poucas vezes transcende na rua, e ainda há poucos dias que várias presas rematavam umha greve de fome reivindicando entre outras cousas, o fim das torturas, a erradicaçom do regime FIES e o fim da dispersom.

Os maus tratos e as torturas som frequentes nas prisons e a de Teixeiro nom é umha exceçom. Como pequena mostra, o julgado de Betanços está a investigar umha paliça que um preso recebeu de maos dos funcionários da prisom como já relatávamos neste portal há poucos dias.

Enquanto este feito era silenciado nos grandes médios de informaçom, os agressores abriam os telejornais com motivo das jornadas de greve nas que exigiam incremento de salário, reativaçom do protocolo contra supostas agressons e que se lhes considere «agentes da autoridade».