Militante nacionalista galego foi agredido em Ponte Vedra por um grupo de moços de extrema direita na véspera do dia da Constituiçom Espanhola.

Segundo informou Galiza Nova nas suas redes sociais e na própria pagina web, organizaçom onde milita o rapaz agredido, o ataque produziu-se nas ruas da cidade durante a noite da quarta para a quinta feira. O militante nacionalista relatou que os seus agressores eram um grupo de moços de entre 20 e 25 anos quem se dirigirom a correr cara a el e atacaram-no com patadas enquanto berravam “isto é Espanha”. O detonante da agressom foi que P.B. vestia umha camisola com a bandeira da pátria galega. A presença de um grupo de viandantes, quem interviu, provocou que os fascistas escapassem evitando que a agressom fosse mais grave.

Galiza Nova também denuncia “a impunidade coa que atuam estes pequenos grupos, avivados polos médios de comunicação do estado espanhol, com o seu discurso anti-independentista e propagador do ódio ao diferente”.

Agravamento dos ataques fascistas

Se bem nom há noticia de que na Galiza houvesse nos últimos anos agressons físicas graves contra militantes nacionalistas por parte de membros da ultradireita, sim se produzirom numerosos ataques contra centros sociais e contra simbologia galega. Ataques com pintura a locais sociais, estragos de murais feitos por diferentes organizaçons nacionalistas, destroços de monumentos em memoria das vítimas da ditadura franquista, ataques a carros com colantes GZ e a agora também agressons pessoais a militantes. Esta agressom mostra que a violência contra militantes galeg@s, que até agora era exercida apenas por agentes uniformados, poderá ser também exercida por civis da ultradireita.

Na Galiza a direita ainda segue maiormente amontoada arredor do Partido Popular mas o auge de partidos de extrema direita no resto do Estado está empoleirando a pequenos grupos de corte fascista a mostrarem impunemente atitudes abertamente reacionárias também no nosso País. Se o movimento popular nom se organiza adequadamente e tem umha atitude declaradamente antifascista estará deixando via livre à ultradireita e nom seria de estranhar que este tipo de agressons se convertesse em habituais.

O papel dos médios

Os médios empresarias galegos apenas publicam umha breve nota de prensa nas suas ediçons locais sobre o acontecido. E os médios estatais mantenhem um silêncio que era de aguardar.

Este tratamento mediático contrasta com o que estes mesmos médios fazem quando as agressons som sofridas pola ultradireita. Já nom é a primeira vez que os jornais e noticiários de âmbito estatal abrem com a nova de “golpeiam a umha moça por levar umha pulseira com a bandeira de Espanha” quando na realidade, as pessoas agredidas som membros destacados de organizaçons neonazistas, e as agresons som as respostas às múltiplas agresons xenófobas, homófobas e contra militantes de esquerda das que estes grupos som responsáveis.

Deste jeito, silenciado umhas agresons e magnificando outras, é como os grandes médios criam o relato da esquerda violenta enquanto que dam alas à ultradireita.