O encontro que estava previsto que se disputara em Estados Unidos entre as duas equipas catalás que jogam na Liga espanhola poderia ver-se suspendido pola pressom feita polo espanholismo através de diversos organismos.

Um negócio em expansom

Um espetáculo desportivo como o futebol adoece por aterrar definitivamente no país que melhor representa a sociedade do espetáculo, EUA, onde está mui por detrás em seguimento de desportos como o futebol americano o basquetebol ou o beisebol. O setor empresarial que se dedica à organizaçom de eventos desportivos vê um potencial negocio milionário, e de aí que os empresários do futebol intentem que o desporto rei se afiance em território ianque.

Para isso pretendem que diferentes jogos da Liga espanhola se jogaram em terras norte-americanas. Javier Tebas, o presidente da Liga, chegou a um acordo com a empresa de marketing e eventos desportivos, Relevant, polo qual um jogo de cada temporada da Liga se jogaria em Estados Unidos durante os próximos quinze anos. Tratava-se de um negócio redondo. Havia poderosos interesses económicos por detrás desta decisom já que a Liga, e as equipas que participaram, disporiam de novos ingressos. Além disso e por palavras do próprio Tebas, o acordo serviria para “expandir a marca Espanha”.

A oposiçom

O jogo celebraria-se na cidade de Miami o dia 26 de Janeiro no Hard Rock Stadium, estádio com mais de 75.000 localidades. Os protagonistas, o Barcelona e o Girona, duas equipas catalás que, embora nom de jeito oficial, mostram-se permissivos à hora de permitir a entrada de simbologia independentista aos seus estádios. Este feito pode ser o motivo chave para que desde varias instáncias do futebol espanhol se protesta-se contra a celebraçom do encontro em Miami.

Num primeiro momento houve protestos dos jogadores, mas diluíram rapidamente quando o presidente da Liga falou de incentivos econômicos aos jogadores que viajaram. Agora é a Federaçom Espanhola de Futebol e o Real Madrid, alentados polos médios espanhóis, os que mais se oponhem ao jogo baixo a desculpa de que se desvirtua a competiçom. Razom pouco crível posto que as equipas prejudicadas seriam precisamente o Barcelona e o Girona por culpa dos deslocamentos.

Proibir a exaltaçom nacionalista, mas só a catalá

Espanha nom quere que se repitam os cenários que se produzirom nas sucessivas finais da Copa do Rei de futebol, e menos num cenário de transcendência internacional como poderia ser o caso.

Para mitigar as críticas que recebia a iniciativa por questons políticas, o presidente da Liga, Javier Tebas, reconhecido fascista que fora militante de Fuerza Nueva, declarou que se proibiria a simbologia independentista no estádio polo que os agentes de segurança norte-americana controlariam o aceso para nom deixarem meter laços amarelos, estelades ou faixas com contido a favor da independência de Catalunha. Esta medida lembra ao sucedido na final da Copa do Rei do ano 2018, quando a policia espanhola apanhava roupa amarela nos acessos ao campo de futebol. Além de todo isto, Tebas também anunciou que se repartiriam 40.000 bandeiras espanholas entre o público ademais de fazer soar o hino espanhol antes do início do jogo.

Contudo, ante a possibilidade de que um evento desportivo desta repercussom poda projetar umha imagem que nom encaixa no discurso da marca Espanha, a caverna mediática força para que nom tenha lugar.