Por Antia Seoane /

Em paralelo à campanha mediática onde jornais e demais médios empresariais volvem a alarmar à populaçom sobre a insustentabilidade do sistema público de pensons, jubiladas e pensionistas galegas convocam umha nova jornada de protestos através do sindicalismo nacionalista. As mobilizaçons estám convocadas para esta quinta-feira, 27 de Setembro, em vilas e cidades de todo o País para exigir umhas pensons dignas.

As pessoas idosas, longe do mito de serem pouco desordeiras, som as que mantenhem um pulso mais constante contra as reformas laborais e das pensons levadas a cabo durante a crise. A luita por umhas pensons dignas alarga-se já desde há muitos meses e nom tem traças de finalizar.

O avelhentamento do País como desculpa

Se bem a evoluçom da demografia galega tem umha tendência alarmante que provoca a diminuiçom do número de pessoas ativas por cada pessoa reformada, o sistema está longe da sua quebra tal e como berram aos quatro ventos os principais médios desde há já varias décadas. Para começar, é um argumento falaz, porque o crescimento tam elevado da produtividade registrado durante as últimas décadas, do qual o sistema capitalista tanto se orgulhece, provoca que um único trabalhador poda suster cada vez mais pessoas inativas. Em segundo lugar, o sustento das pensons pode proceder de outras fontes de financiamento, como o Imposto de Sociedades, por exemplo, e nom apenas das cotizaçons das pessoas trabalhadoras.

A finalidade do questionamento do sistema público de pensons é que a populaçom contrate planos privados para complementar o que se lhes dize que vai ser umha retribuiçom insuficiente para a sua subsistência.

As demandas

Exigem como primeira medida para corrigir a grave situaçom, a derrogaçom das reformas laborais, da negociaçom coletiva e das pensons, tanto a de 2011 como a de 2013. Mas, além disso, reclamam que se façam efetivas as seguintes demandas fundamentais:

  • A supressom do fator de sustentabilidade. A sua aplicaçom está adiada até 2023, mas exigem a sua supressom.
  • Fixaçom, por lei, da pensom mínima igual ao salário mínimo interprofissional, do 60% do salário médio, e reavaliaçom anual quando menos com o IPC.
  • Jubilaçom ordinária aos 65 anos e voluntária após ter cotizados 35 anos, reais ou com a aplicaçom dos coeficientes de reduçom em determinadas profissons.
  • Cálculo da base regulatória de acordo com as bases de cotizaçom, atualizadas até a data do relatório da pensom com o IPC de todo o tempo transcorrido, dum período de 10 anos escolhido polo beneficiário entre a sua carreira de cotizaçom.
  • Suprimir as bonificaçons e reduçons na cotizaçom empresarial à Seguridade Social em certos tipos de contratos de trabalho.
  • Eliminar as cotizaçons máximas da à Seguridade Social, mantendo limites máximos para o valor da pensom.
  • A transferência para a administraçom galega da competência de gestom do regime econômico da Seguridade Social prevista no Estatuto de Autonomia.

Todas estas medidas procuram que se facilite o acesso às pensons públicas e por outro lado aumentar as quantias a perceber.

Horas e lugares das mobilizaçons convocadas

A Corunha: Subdelegaçom do Governo às 20 h.
Ferrol: Praça Amada Garcia (Edifício da Junta) às 20 h.
Compostela: Praça do Toural às 20 h.
Boiro: Praça do Concelho às 19.30 h.
Ponte Vedra: Praça da Peregrina às 20 h.
Vigo: Farola de Urzaiz às 19.30 h.
Lugo: Praza Maior (Concelho) às 20 h.
Monforte: Praça de Espanha às 20 h.
Burela: Praça da Marinha às 20 h.
Ourense: Subdelegaçom do Governo às 11:30 h.