Por Chema Naia /

Repartidos em sete espaços de debate e decisom nas principais cidades do País, dúzias de moças e moços independentistas organizam em chave assembleária a mobilizaçom juvenil pola independência que transcorre nas ruas de Compostela na jornada prévia ao Dia da Pátria.

A volta do tecido associativo galego (integrante do corpo apoiante da marcha nacional deste 24 de julho) e baixo as palavras de ordem “rachar com a precariedade, rematar com a emigraçom” jovens organizadas e nom organizadas conversam, decidem e organizam atividades, jornadas de trabalho, coladas ou reparto de voandeiras adequando a tarefa pedagógica do independentismo às suas realidades locais e procurando enraizar a convocatória em cada comarca.

A rutura que implica esta convocatória com a dinâmica das mesas de debate entre espaços orgânicos, substituindo-se isto por encontros assemblearios e canles de decisom horizontais traduze-se numha maior participaçom e num maior ritmo de atividade. Nesta mesma semana estám programados diversos convívios em três cidades galegas: a quarta-feira 18 de julho na Fundaçom Artábria de Ferrol terá lugar umha jornada que mescla música tradicional, um recital poético mais comida a preços populares, a sexta-feira 20 na Revolta do Berbés a mocidade da comarca organizará umha sardinhada e pinchada de música e o dia 22 no histórico centro social da Gentalha do Pichel umha grelhada acompanhará a estreia do grupo punk/folk Tecor Societário na capital da Galiza.