Por elterritoriodellince (traduçom do galizalivre) /

A República de Catalunha resiste, mas a ameaça do regime neofranquista (e monárquico) do 78 continua muito presente e muito ameaçante. Ganhárom a batalha, mas ainda estám muito longe de ganhar a guerra, entre outras cousas porque os senhores feudais soubérom manter as suas posiçons mentres que a força de choque, a CUP, sofrêrom grandes perdas. É o que tem a coerência.

O Estado de excepçom foi derrotado, que está a reagir como unicamente sabe: a ampliar as causas contra quem fôrom os mais visíveis partidários da República. A quem estám na prisom podemos acrescentar outros 31, e agora dim que as manifestaçons como as Diadas (…) som perseguíveis baixo o delito de rebeliom.

As tropas monárquicas fôrom derrotadas numhas eleiçons com as suas normas, baixo as suas condiçons e com censuras diárias. Apenas por isso foi relevante a vitória, ainda que fosse muito exígua, e pom de relevo a resistência dumha grande parte da sociedade, resistência adquirida sobreponhendo-se a golpes, multas e intoxicaçons.

A má nova é que os senhores feudais da Catalunha, que estavam na corda bamba pola veemência da rua, recuperárom fol e agora falam de forma aberta de arredar a CUP, que apesar da sua descida de votos, continua a ter a força imprescindível para fazer avançar a República. O estado de excepçom do 155 deu oxigénio à burguesia catalá -e umha parte importante do voto da CUP optou por ela por aquilo do “voto útil”-e já falam às claras de irem mais devagarinho no processo, de possíveis pactos… “mas sem a CUP” (sic).

O voto útil foi um dos pontos que jogou em contra da CUP, deslocando-se às claras cara Esquerra Republicana da Catalunha, como aconteceu em Tarragona e em Lleida. A CUP apenas se mantivo com força as vilas onde tem alcaldias, acadando percentagens de até o 26’41%. Este é o mapa com a sua incidência territorial segundo as eleiçons de onte.

A via unilateral cara a independência, a única possível, pode entrar num beco sem saída se os CDR nom pressionam. Porque este é o grande activo que tem agora a CUP, os CDR como a expressom mais activa e rebelde de todo o processo catalám. E sem a pressom da CUP, a vitória dos independentistas é semelhante a ter vencido mas de maos atadas às costas, polo que si há movimentos; porém, o accionar fai-se quase impossível.