Por Jorge Paços /

O pretexto da crise económica levou a inúmeros curtes de direitos, que causárom também grandes fendas entre os distintos sectores da classe trabalhadora. No caso do SERGAS, o PP decidiu revogar o acordo de equiparaçom salarial que em 2008 permitia igualar a retribuiçom das e dos profissionais da saúde com o resto de coletivos laborais da Junta. Apesar de se tratar dumha suposta ‘medida temporária’, a CIG manifesta que a distáncia salarial nom fijo mais do que medrar. Esta é a razom principal da greve que se anunciou nesta semana.

Carreira e salários.
A chamada ‘carreira profissional’ é um conceito retributivo que considera o tempo trabalhado, os cursinhos e a adquisiçom de outros méritos no sector sanitário; enquanto noutras zonas do Estado este mecanismo foi recuperado nos últimos anos, na Galiza segue congelado. Eis um dos motivos de denúncia da CIG, mas nem só.

Para a central nacionalista, a Junta nom deu sinais, por enquanto, de organizar umha mesa negociadora e de marcar um calendário para recuperar a dita carreira profissional e os acordos retributivos. Assim o expujo Maria Xosé Abuín, representante de saúde do sindicato, em rolda de imprensa. A mobilizaçom visa arrancar ao executivo autonómico a velha promessa dumha ‘equiparaçom salarial progressiva’ entre as e os trabalhadores do SERGAS e o resto de assalariados da Junta.

Mobilizaçom.
Junto à CIG-Saúde, suscrevem a convocatória as corporaçons espanholas CCOO e UGT, além de CSIF, SAE e SATSE. A greve começará na noite do dia 1, que é quando começa a quenda de noite da jornada do 2, e prolongará-se durante todo o dia 3. Como preparaçom do terreno para a mobilizaçom, haverá concentraçons os dias 19 e 25 deste mês.

O sector levava anunciando protestos desde o passado mês de Junho, quando advertiu Feijoo que sairia a rua se nom se contemplavam as suas demandas salariais nos orçamentos de 2018.