Por Marcos Garrido/

O pujante tecido da autogestom galega tem umha cita marcada para o próximo fim-de-semana no Morraço. Organizado pola Rede de Solidariedade Popular (RSP) de Vigo, conta com umha apertada agenda de atividades de todo o tipo que encherám as ruas de Cangas o sábado e domingo.

Os organizadores quere pôr o foco nas iniciativas que estám a agromar polo país avante tencionando levantar alternativas populares ao modelo económico e social imperante, que plantejam a viabilidade e conveniência da autogestom para organizar a subsistência individual e a vida coletiva. Questiona-se, assim, que o sistema que padecemos nom só merece ser combatido, senom também substituído desde já pola autoorganizaçom popular.

Além do programa de atividades, durante todo o fim-de-semana muitos coletivos terám abertos postos de apresentaçom para vender os seus materiais e para explicar ao público os seus projetos.

Economia social e consumo consciente

Umha parte mui importante do programa centra-se nas formas de economia nom-capitalista que se estám a pôr em andamento na Galiza, que viriam alicerçar umha saída do regime económico desde já. Ainda em fase de protótipo, os coletivos participantes cobrem umha considerável gama de atividades necessárias para a vida económica, o que dá um bom sinal do seu potencial político.

Participarám em apresentaçons e debates as seguintes iniciativas:

-De alimentaçom e produçom: o Sistema Participativo de Garantia (SPG) A Gavela, a Rede de Semeentes, diversos grupos de consumo e a AC As Ortigas.

-De sistemas de aforro e finanças éticas: Coop57, AIS O Peto e Fiare Galiza.

-De moedas sociais: a Casa Colorida, a Caixa Virtual, o PI Compostela e os promotores do Costavales.

Ensino cooperativo

O encontro servirá também para pôr em comum os diferentes ensaios de escolas populares que existem no país, discutindo-se sobre a problemática de levantar centros de ensino nem públicos (estatais) nem privados que fagam realidade um modelo educativo acorde com os ideais das famílias. Apresentará-se a Revista Galega de Educaçom, e intervirám numha mesa redonda os projectos das Escolas Semente, a Escola de Beni e o coletivo Nova Escola Galega.

Comunicaçom populares

O ámbito da comunicaçom ao serviço dos movimentos sociais estará também coberto com umha palestra na que intervirám os companheiros do Novas de Galiza, Galiza Contrainfo, o Salto Galiza e a Rotonda TV.

E espaços para a reflexom

Numha linha mais teórica, também haverá palestras e debates sobre a situaçom política, económica e ambiental que atravesa o país. Entre elas, intervirám membros de coletivos anti-repressivos como Ceivar, decrescentistas como Véspera de Nada, ou ambientalistas como ADEGA, e também comunidades de montes vicinais.